"Mas minha relação com a literatura, o gosto pela escrita e pela
leitura começaram desde muito antes. Quando eu tinha mais ou menos 13 ou
14 anos, eu comecei a ler por que
gostava muito de uma bibliotecária da minha escola. A gente sempre
conversava muito, e quando eu ia visitá-la, sempre pegava um livro
diferente. Ela acabou indo embora da escola, mas os livros ficaram e eu
mantive o hábito de ir à biblioteca."
Marcou. Na vida daquele
menino a profissional fez a diferença. Ele nunca mais será o mesmo e ela
ajudou na construção da mudança. Quase 10 anos depois ele cita ela como
influência.
Muitas vezes não é a tecnica, mas a nossa postura.
É o tratamento dado às pessoas que faz a diferença. Parece chover no
molhado, mas ainda há quem precise reler tais relatos para refletir
sobre sua postura. Bom dia, como vai e obrigado, não são ensinados no
curso. Já deveria ser hábito quando prestam o vestibular. Alías, já
deveria ser hábito quando entram na escola. Para muitos sobra
qualificação e falta educação, em todas as áreas do conhecimento e em
todas as profissões.
O menino passou a frequentar a biblioteca
porque estava atrás da bibliotecária e não de um livro. Ela era o
diferencial, a atração maior para aquele usuário. Sabemos que nem sempre
é possível darmos a atenção desejada a todos que a buscam, mas será que
você não pode tornar o mundo um pouquinho melhor? Alguns já movem
montanhas e são 'atrações' ao natural. É da personalidade. Mas e os
outros? Aqueles que não são muito adeptos do contato com o público. Será
que não é possível fazer mais? Quem sabe ser lembrado por alguém, daqui
há 10 ou 15 anos? Fazer a diferença na vida de 1 pessoa já faz toda a
diferença.
http://www.infonet.com.br/cultura/ler.asp?id=142737
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