sexta-feira, 12 de abril de 2013

Poeta sergipano é destaque em concurso internacional - e cita bibliotecária:

"Mas minha relação com a literatura, o gosto pela escrita e pela leitura começaram desde muito antes. Quando eu tinha mais ou menos 13 ou 14 anos, eu comecei a ler por que gostava muito de uma bibliotecária da minha escola. A gente sempre conversava muito, e quando eu ia visitá-la, sempre pegava um livro diferente. Ela acabou indo embora da escola, mas os livros ficaram e eu mantive o hábito de ir à biblioteca."

Marcou. Na vida daquele menino a profissional fez a diferença. Ele nunca mais será o mesmo e ela ajudou na construção da mudança. Quase 10 anos depois ele cita ela como influência.

Muitas vezes não é a tecnica, mas a nossa postura. É o tratamento dado às pessoas que faz a diferença. Parece chover no molhado, mas ainda há quem precise reler tais relatos para refletir sobre sua postura. Bom dia, como vai e obrigado, não são ensinados no curso. Já deveria ser hábito quando prestam o vestibular. Alías, já deveria ser hábito quando entram na escola. Para muitos sobra qualificação e falta educação, em todas as áreas do conhecimento e em todas as profissões.

O menino passou a frequentar a biblioteca porque estava atrás da bibliotecária e não de um livro. Ela era o diferencial, a atração maior para aquele usuário. Sabemos que nem sempre é possível darmos a atenção desejada a todos que a buscam, mas será que você não pode tornar o mundo um pouquinho melhor? Alguns já movem montanhas e são 'atrações' ao natural. É da personalidade. Mas e os outros? Aqueles que não são muito adeptos do contato com o público. Será que não é possível fazer mais? Quem sabe ser lembrado por alguém, daqui há 10 ou 15 anos? Fazer a diferença na vida de 1 pessoa já faz toda a diferença.

http://www.infonet.com.br/cultura/ler.asp?id=142737

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