Ontem à noite, na sede da OAB, participamos da reunião do Fórum dos Conselhos das Profissões Regulamentadas, entidades empresariais, centrais sindicais e organizações da sociedade civil, cujo assunto principal foi a criação de um Fórum Estadual contra a Violência, de forma a atuar na redução dos índices de violência. Os objetivos do fórum é a discussão e promoção de políticas, programas e ações contra a violência.
A reunião contou com a presença do diretor do Instituto São Paulo Contra a Violência, Roberto Belintani, instituição criada a partir da mobilização de diversas entidades empresariais e da sociedade civil de São Paulo, e que tem atuado na coordenação do Fórum São Paulo Contra a Violência, tendo tido atuação decisiva na redução da violência naquele estado.
Participaram também o presidente da OAB/RS e do Fórum dos Conselhos das Profissões Regulamentadas (Foco/RS), Claudio Lamachia; o secretário adjunto da Segurança Pública do RS, Juarez Pinheiro; o arcebispo metropolitano e representante da CNBB, dom Dadeus Grings; a secretária-geral adjunta da OAB/RS, Maria Helena Dornelles; o corregedor-geral da Brigada Militar, coronel o representante da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, Adão Paiani; os vice-presidentes do Foco/RS, Rui Baratz Ribeiro (CRA/RS) e Flávio Koch (CRECI-RS; o vice-presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn; os presidentes das OABs Canoas, Neusa Bastos; e Sapiranga, José Fernandes; o presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo da OAB/RS, Rodrigo Prestes; e demais representantes de conselhos de classe (Crefito, Creci, CRB10, entre outras), entidades empresariais, centrais sindicais e organizações em geral.
Bellintani fez uma explanação sobre a experiência paulista já implantada e que resultou no Disque-Denúncia. Segundo ele, o Instituto São Paulo Contra a Violência foi criado a partir da mobilização de diversas entidades empresariais e da sociedade civil de São Paulo, e tem atuado na coordenação do Fórum São Paulo Contra a Violência, tendo tido ação decisiva na redução da violência naquele estado. Destacou também que o projeto reúne objetivos e ações para orientar políticas públicas de segurança. "Buscamos ser um espaço permanente de reflexão e de diálogo", afirmou. O Fórum foi criado em 2006 como um movimento social independente que executa ações em algumas áreas estratégicas, como segurança pública e prevenção da violência.
A ideia do Fórum Gaúcho Contra a Violência surge com o objetivo de promover a participação da sociedade civil no debate de políticas e ações na área da segurança pública. O resultado final esperado é a redução da violência e a promoção da segurança dos cidadãos. A iniciativa deverá ser formada por todos os Conselhos Regionais das Profissões Regulamentadas, entidades empresariais, centrais sindicais e organizações da sociedade civil, buscando colaborar com as autoridades públicas no desenvolvimento e na implementação de políticas estaduais, federais e municipais, de redução da violência.
O CRB10 foi representado pelo conselheiro Alex Ribeiro, que destacou a importância da construção de bibliotecas parque em comunidades recuperadas pelo Estado e citou como exemplos os casos de Medellín, na Colômbia e Manguinhos, Rio de Janeiro. O encontro serviu para aproximar o CRB10 do Diretor do Departamento de Políticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, sr. Alberto Kopittke, que já visitou as bibliotecas citadas e demonstrou grande interesse em trabalhar com o CRB10 na construção de ações semelhantes aqui no RS.
Adaptado de: http://oab-rs.jusbrasil.com.br/
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